Em qualquer situação, os dois componentes refletem o organismo na totalidade, na manifestação da vida. Esta manifestação torna possível, a consciência do self e do ser, em relação ao mundo externo e outros seres humanos, com uma sinergia entre o sistema nervoso e os elementos extra.
Apesar dos componentes não neurológicos dedicados à nutrição, suporte e apoio da estrutura nervosa serem indispensáveis para um indivíduo, o componente neurológico é essencial para a qualidade de vida da pessoa na sua totalidade, e não é limitado ao aspecto físico.
A estrutura nervosa pode ser considerada como o ponto de trânsito e de mudança entre a habilidade física e a habilidade para pensar e criar idéias.
Os vários mecanismos homeostáticos, retroativos e de feedback, que existem no corpo, apesar de serem difíceis de interpretar, não podem invalidar a simplicidade de um esquema gerado para a integração dos processos materiais e fenômenos supra materiais.
Neste mecanismo, o sistema não neurológico “recarrega” o sistema neurológico, o qual por sua vez fornece a estrutura para os processos nervosos e psíquicos em uma transformação contínua de energias corporais quantificáveis para energias mentais e espirituais impalpáveis.
Torna-se necessário, entretanto, utilizar mais especificações da realidade humana na classificação do indivíduo como corpo-mente ou como corpo-alma.
Isto não pode ser feito com o intento de se perder a totalidade, que pode ser dissociada somente pelo propósito da observação, mas com o propósito de se estabelecer uma dinâmica intra e intersetorial mais compreensível. As alterações que geram uma doença dependem destas dinâmicas.
O homem pode ser visualizado nas seguintes “faixas de existência”
- Corpo
- Estrutura neurológica
- Mente
- Intelecto
- Aspecto psicológico, (emoção, volição)
- Espírito
Translated excerpt from the book “Cancer is a Fungus”
capítulo 1 – Corpo e Espírito: Considerações Anatômicas e Funcionais