A alma e o problema mente – corpo

Existem praticamente dois pontos de vista na busca do conhecimento para o estudo da matéria viva.
Existe a abordagem vitalista, de acordo com a qual um organismo vivo não pode ser satisfatoriamente explicado somente através da descrição de suas formas e de sua composição física, visando também os princípios que devem ser observados no tempo e espaço. Existe também uma abordagem reducionista, a qual apóia a convicção que, se observamos totalmente como os componentes interagem, um sistema pode ser representado por funções físicas e matemáticas.
Infelizmente para a abordagem reducionista, a análise dos componentes de um sistema funcional no mundo biológico é, na maioria das vezes, inútil ou irrelevante.
Na verdade, nos fenômenos mais comuns e nos mais importantes da vida, as partes integrantes são tão interdependentes que perdem suas características e significado, se estiverem separadas na sua totalidade.

Este limite, o qual por si só, não pode ser reduzido, apresenta problemas posteriores de utilidade, quando avaliado na relação com outras entidades biológicas, entidades naturais, ou até mesmo em relacionamentos com diferentes características temporais.
Na prática, a abordagem reducionista na medicina impede a compreensão total da realidade de um indivíduo, com o intuito de estimular e direcionar a pesquisa em direção à áreas que são tão restritas e infrutíferas, que eles tornam a pesquisa basicamente inútil.

Como chegamos a esta situação? De onde se origina esta separação irreparável entre os valores humanísticos e materiais na compreensão da saúde de uma pessoa?
Não há dúvida de que as origens de tais distorções podem ser esclarecidas na história da filosofia. Se retornarmos ao período de 1600, muitos fatos ainda não estão muito claros e são desconhecidos pelos atuais pesquisadores.

Translated excerpt from the book “Cancer is a Fungus
capítulo 1 – A alma e o problema mente – corpo

 





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