Acredita-se que uma pessoa se “sente mal” quando não dorme, não come, está cansada, não respira com facilidade, vai ao banheiro com muita freqüência etc. Mesmo se descrevermos um sintoma com uma tecnologia específica, mas compreensível para um leigo (anorexia, astenia, dispnéia e estrangúria), isto não deveria nos fazer perder a essência da doença, mesmo se o sintoma representar o elemento mais importante.
Quando um órgão ou tecido do corpo é danificado de alguma forma, o método para se analisar sua completa capacidade funcional baseia-se em quatro tópicos: rubor, inchaço, dor e temperatura.
A localização anatômica e o tipo de combinação dos elementos dos quatro tópicos, considerando-se os sintomas e suas variações, normalmente surgem dos mecanismos patogênicos subjacentes.
Entretanto, definir um sintoma como uma manifestação da doença, pode-se perguntar “que doença?”
A resposta correta seria “qualquer doença” ! Sim, qualquer doença – pois, por um aspecto é verdade que o sintoma se origina de um simples processo patológico e por outro lado, também é verdade que o sintoma não demonstra nenhuma doença específica.
Translated excerpt from the book “Cancer is a Fungus”
capítulo 1 – O Sintoma